quinta-feira, 30 de agosto de 2012

JOÃOZINHO FÉLIX DENUCIA ROMBO MILIONÁRIO NA GESTÃO DO PT EM CAMPO MAIOR

O prefeito de Campo Maior, Joãozinho Félix, denunciou , que encontrou no seu retorno ao cargo, depois de criteriosa auditoria, a existência de mais de 2.800 funcionários na folha de pagamento do município, sendo cerca de 1300 deles sem qualquer função ou atividade. Além disso, o prefeito acusou que são discutíveis as licitações feitas pelo antecessor, Paulo Martins, pois envolvem firmas de vários Esatdos e até de pequenos municípios do interior do Piauí.


Para saber quantos funcionários tem na prefeitura a auditoria identificou uma possível irregularidade ao realizar um recadastramento destes trabalhadores entre os dias 21 e 25 de Agosto. Apenas 1600 compareceram à sede do órgão informando seus dados e o cargo que ocupam no município.

A desconfiança com o excesso de servidores no executivo municipal surgiu após a recuperação da memória de um dos computadores da prefeitura, que segundo Joãozinho Félix, foi apagada pela gestão anterior, na qual constava uma folha com quase o dobro de funcionários que ele havia deixado, quando foi tirado do cargo por decisão do TSE.
“Não encontramos contratos nem outros documentos dos trabalhadores. A gestão anterior levou quase 90 computadores da Prefeitura. Em um dos que restaram, conseguimos recuperar a memória que havia sido apagada e encontramos uma folha de pagamento com cerca de 2800 nomes. Quando eu saí da prefeitura, deixei cerca de 1500 funcionários, entre efetivos e celetistas, por isso a necessidade do recadastramento”, explica o prefeito.

Para comprovar a discrepância e a irregularidade, o prefeito solicitou uma auditoria completa na Prefeitura, que começou a identificar mais problemas. Outra situação preocupante, segundo o gestor, é a do Campo Maior Prev, plano de previdência criado no município em substituição ao INSS.

“De acordo com os meus cálculos, a previdência da prefeitura o Campo Maior Prev deveria estar em R$ 2,8 milhões, pois são descontadas parcelas mensais de cada funcionário. Encontramos apenas R$ 40 mil na conta”.

Joãozinho Félix denuncia que todos os servidores que fizeram empréstimos consignados estão com seus nomes no SPC e Serasa porque a gestão Martins não repassava aos bancos o que descontava em folha.

A compra de materiais à Prefeitura de Campo Maior também está sob investigação. A equipe do prefeito constatou que em cada pregão para a compra de material de expediente e de construção, apenas uma empresa de cada ramo participou da disputa, ou seja, não houve concorrência. 
Documentos cedidos por Joãozinho Félix  constatam que não existe uma firma de Campo Maior. “São empresas que provavelmente possuíam acordos prévios com a gestão anterior”, ressalta Joãozinho, ao apontar que a empresa fornecedora de cimento para a prefeitura está localizada em Juazeiro do Piauí. Em Timon, uma empresa vendeu R$ 1.739,00 para a prefeitura sem especificar o que. Já de uma empresa em Aroazes, o então prefeito Paulo Martins contratou a perfuração de poços tubulares.

Além dessas empresas, eram fornecedoras da prefeitura de Campo Maior na gestão petista, empresas de Goiania e de Minas Gerais.

FONTE: Portal AZ

Nenhum comentário:

Postar um comentário